Brassaï (1899-1984), nascido em Brassó, de seu nome Gyula Halász, fotógrafo, pintor, escritor, foi também dos primeiros em conceber o graffiti como forma de arte.
Entre 1930-1960, fotografou graffitis pelas ruas de Paris, anotando a sua localização e as suas características para poder acompanhar a evolução dos mesmos. A partir dos anos 60, Brassaï começou a dedicar-se à pintura, utilizando muita da informação recolhida nestas fotografias e croquis.
A exposição que tive oportunidade de ver no Círculo de Bellas Artes segue a mesma organização temática com que Brassaï organizou a sua obra: Animais, Magia, Amor, Linguagem das Paredes, Rostos e Máscaras, Morte, Imagens Primitivas, Pompeia, Guerra. Há temas que são universais e intemporais.