O comboio segue o curso do rio Hudson durante as primeiras horas de viagem. O rio, árvores, pontes, casas a emitar castelos europeus. Os Estados Unidos comecam a desfilar pela minha janela. Com a luz do final da tarde a paisagem adquire um tom dourado/cobre. Anoitece pouco tempo depois de passar por Albany, ainda no Estado de NY. Já não se ve nada lá fora, mas eu continuo a olhar pela janela. Acabo por adormecer. Acordo com a primeira luz da manhã, lá fora, estão a passar campos de cultivo com casinhas brancas de madeira, dessas que o lobo soprou, soprou e o vento levou. Volto a adormecer e acordo com o anúncio de que estamos a chegar a Toledo (OH), pouco depois passamos por Waterloo (IN). Entramos em território industrial e o comboio atravessa por um momento as instalações de uma fábrica de aço. Mudamos de hora antes de chegar a Chicago - the windy city - e os arranha céus de tijolo e vidro (que não voam por mais que sopre o vento) começam a aparecer no horizonte.
20 May 2009
17 May 2009
16 May 2009
NY
Nao ha duvida de que NY e a cidade que nunca dorme. Nas menos de 48h que passei em NY; chegar, por a conversa em dia com a R, levantar os bilhetes na Penn Station, sair do metro em Wall Street e ver um set de filmagens em accao e manequins inertes colocados na escadaria do edificio da bolsa a fazer de pessoas (o que nao deixa de ser uma metafora interessante), ir ao centro de arte moderna Dia, em Beacon, ver um bailado da Merce Cunningham Dance Company, com pequena aparicao by the man himself no final do espectaculo, conseguir que uma senhora brasileira nos pergunte no metro que lingua e que estamos a falar, fazer as compras para levar no comboio num supermercado 100% organico, chiquissimo, jantar no Kittichai, brunch no Felix, passeio no SoHo...uff!
14 May 2009
13 May 2009
coast to coast - 48h
Encaustic, oil, and collage, Museum of Modern Art, New York
Art (C) Jasper Johns/Licensed by VAGA, New York, NY
12 May 2009
vestir a camisola
Como já vai fazendo calor e tinha que preparar a viagem, decidi dar lugar à grande cerimónia anual da troca das camisolas. Guardam-se as camisolas de inverno e tiram-se da caixa as t-shirts. Olhando para as pilhas ordenadas à minha frente, pergunto-me qual será o número exacto. Decido fazer inventário. A coisa confirma-se; o universo está em expansão. Após (re)contar várias vezes, e deixando de fora as 4 t-shirts da capoeira e aquelas 10 camisolinhas com decote à barco e manga francesa que não são, tecnicamente falando, t-shirts, mas contabilizando os tank tops, que por volume já são uma categoria de activos considerável, contas feitas, dizia eu, tenho............silêncio solene............110 t-shirts. Não me perguntem como.
4 May 2009
3 May 2009
2 May 2009
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