Continuamos a ser, ao que parece, um país de emigrantes. Eça de Queiroz escreveu a este propósito: " A emigração é decerto um mal. Porque aqueles que se oferecem mostram-se, por essa resolução, os mais enérgicos e os mais rijamente decididos, e num país de fracos e de indolentes, é um prejuízo perder as raras vontades firmes e os poucos braços viris." (As Farpas Originais de Eça de Queiroz, Coordenação de Maria Filomena Mónica, ed. Principia)
Até poderá ser verdade. Pessoalmente, prefiro pensar, na boa tradição evangélica, que é melhor dar do que receber. E nestes últimos 500 anos de partidas mais ou menos constantes, Portugal deu o melhor de si ao mundo - as pessoas. Gosto de pensar que Portugal perdurará nos outros, um pouco por toda a parte.
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