26 March 2007
25 March 2007
21 March 2007
tudo é para sempre...
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
É amor sem amor
O amor é tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar um amor igual
E começar um amor diferente
Sempre...para sempre
Miguel A. Majer [Donna Maria, do albúm "tudo é para sempre..."]
21 de Março é também o Dia Mundial da Poesia.
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
É amor sem amor
O amor é tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar um amor igual
E começar um amor diferente
Sempre...para sempre
Miguel A. Majer [Donna Maria, do albúm "tudo é para sempre..."]
21 de Março é também o Dia Mundial da Poesia.
20 March 2007
19 March 2007
interlúdio (um encontro inesperado)
ou como esbarrei ocasionalmente com o Fernando Pessoa e o Samuel Beckett a passearem juntos por entre os livros...
[bem sei que o desassossego do Bernardo Soares é de natureza mais taciturna, mas acho a capa histriónica deste The Book of Disquiet simplesmente fantástica. Lembrei-me das edições francesas do António Lobo Antunes, de tão bonitas que são, acho que um dia as vou comprar, só para as ter, como coleccionador. Lembrei-me até das edições espanholas do Saramago, também mais interessantes que a capa beje portuguesa (uma capa beje e um título, que capacidade para fazer sonhar poderão ter??)... CARTA ABERTA AOS EDITORES E LIVREIROS DO MEU PAÍS: FALTA IMAGINAÇÃO ÀS EDIÇÕES NACIONAIS. A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS EDIÇÕES É GERALMENTE MUITO POBRE E É FRUSTRANTE VER COMO AS EDIÇÕES ESTRANGEIRAS DOS AUTORES PORTUGUESES SÃO ESTETICA E CONCEPTUALMENTE MAIS INTERESSANTES QUE AS PRÓPRIAS EDIÇÕES ORIGINAIS. UMA BOA CAPA TAMBÉM AJUDA A VENDER LIVROS!]
[bem sei que o desassossego do Bernardo Soares é de natureza mais taciturna, mas acho a capa histriónica deste The Book of Disquiet simplesmente fantástica. Lembrei-me das edições francesas do António Lobo Antunes, de tão bonitas que são, acho que um dia as vou comprar, só para as ter, como coleccionador. Lembrei-me até das edições espanholas do Saramago, também mais interessantes que a capa beje portuguesa (uma capa beje e um título, que capacidade para fazer sonhar poderão ter??)... CARTA ABERTA AOS EDITORES E LIVREIROS DO MEU PAÍS: FALTA IMAGINAÇÃO ÀS EDIÇÕES NACIONAIS. A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS EDIÇÕES É GERALMENTE MUITO POBRE E É FRUSTRANTE VER COMO AS EDIÇÕES ESTRANGEIRAS DOS AUTORES PORTUGUESES SÃO ESTETICA E CONCEPTUALMENTE MAIS INTERESSANTES QUE AS PRÓPRIAS EDIÇÕES ORIGINAIS. UMA BOA CAPA TAMBÉM AJUDA A VENDER LIVROS!]
8 March 2007
dia internacional da mulher
Hoje de manhã, estavam a oferecer rosas às mulheres que passavam na rua. É melhor do que nada. Não obstante, creio que em vez de celebrar "o fantástico que é ser mulher", este dia devia servir para refectir no que já se alcançou, pelo menos na Europa, e para denunciar tudo aquilo que ainda está por fazer.
diz que é uma espécie de Robin Hood
Errol Flynn como Robin Hood
Ainda não acredito na notícia. Tenho a impressão que anteciparam o dia das mentiras...
O facto é que o Governo português, decerto inspirado por esse precursor do Estado Social que foi o Robin Hood, pretende agora delegar directamente nos pobres as suas responsabilidades pela redistribuição da riqueza. Por decreto, o pequeno gamanço deixará de ser crime em Portugal. Fico, no entanto, com a dúvida se os pobres apenas poderão gamar aos ricos, ou se, uma vez descriminalizado, o pequeno gamanço será livre independentemente de constrangimentos de classe. Aguardo regulamentação em posterior Portaria.
3 March 2007
Madrid antigo
Gran Vía
Plaza de Toros de Las Ventas
Estes outdoors do Ayuntamiento de Madrid destinam-se a promover a transformação da cidade. A oposição considera-os eleitoralistas. Já tinham andado pelo mobiliário urbano da cidade em Novembro do ano passado e reapareceram esta semana. Eu acho-os simplesmente lindos. Estas imagens recuperam a memória da cidade, são visualmente bonitas e comunicam de uma forma positiva a grande maçada que é fazer obras.
Mesmo tratando-se de propaganda, convenhamos que é muito boa propaganda.
1 March 2007
o meu país imaginário (2)
Santa Isabel de Portugal, Francisco de Zurbarán
Vem este post a propósito da lista de Grandes Portuguesas sugerida pela Cavaleira Andante. Depois de muito matutar no assunto, estas são as minhas ilustres favoritas:
Rainha Santa Isabel - porque afinal chegou a Santa (decerto por aturar o forreta do marido).
D. Catarina de Bragança - por ter ensinado os ingleses a tomar chá.
D. Antónia Adelaide Ferreira - porque deu o seu nome a uma marca, "Ferreirinha" (como as marcas portuguesas se contam pelos dedos, é obra!)
Augustina Bessa-Luís - por ter escrito a Sibila. A extraordinária Sibila. Vale pôr personagens de ficção???
São escolhas para o meu país imaginário. Talvez a D. Branca fosse uma metáfora mais credível para o Portugal real, dos envelopes, das comissões, dos chicos-espertos, o país do "por debaixo da mesa" e do "por fora", o país com maior desigualdade na distribuição da riqueza da OCDE...
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