28 December 2006

terra de ninguém

Não encontrei um espaço contínuo, habitável.
Pontes, viadutos, sem passeios, sem ninguém na rua... algumas preciosas pequenas ilhas e um imenso lugar de passagem, para ir de um lugar para outro, de um grupo de amigos para outro, mas entre uma e outra coisa apenas um tremendo vazio.
Lisboa tornou-se, para mim, em terra de ninguém.

1 comment:

Mafarrico said...

É uma lei da física: o espaço (vazio) preenche-se com tempo. Um bocadinho mais de tempo, e Lisboa passa a ser a tua (nossa) terra em vez de a de ninguém... Acho.